O fundador da OLA, Bhavish Aggarwal, deu seu apoio ao recente chamado do ministro do Comércio, Piyush Goyal, para que os empreendedores indianos visam mais e construirem as startups globalmente competitivas e orientadas por inovação, instando o ecossistema de startups a mudar o foco além da tecnologia do consumidor e aplicativos de estilo de vida.
“Concordo plenamente com a declaração do ministro @Piyushgoyal. Nossa comunidade de startups precisa introspectar por que estamos apenas construindo empresas de tecnologia de consumo”, twittou Aggarwal. “Os empresários precisam refletir e, em vez de criar aplicativos de estilo de vida, criar inovação e tecnologia futura”.
Os comentários de Aggarwal ocorreram em meio a uma conversa mais ampla em torno da ambição da Índia de passar de ser o terceiro maior ecossistema de startups do mundo e se tornar um verdadeiro líder global em inovação. Goyal, enquanto falava recentemente na startup Mahakumbh, pediu aos empreendedores que visam mais e se comparassem aos padrões globais, citando a necessidade de avanços em áreas como tecnologia profunda, inteligência artificial, espaço, tecnologia climática e inovação em fabricação.
Ecoando com esse sentimento, Aggarwal listou alguns exemplos do tipo de tecnologias que as startups indianas devem se concentrar: “Rockets, medicamentos para AI, máquinas EUV, nova tecnologia de refino mineral, novos materiais – muito para construir!”
O tweet do fundador da OLA tocou um acorde com muitos na comunidade de startups, pois a Índia continua a ver a maior parte de seu financiamento de VC fluindo para plataformas voltadas para o consumidor-do comércio eletrônico à fintech e entrega de alimentos-enquanto a inovação científica e industrial central permanece frequentemente subfundada.
O próprio Aggarwal esteve na vanguarda das profundas ambições tecnológicas da Índia através da Ola Electric, que está construindo uma grande bateria e ecossistema de veículos elétricos. Suas observações também sinalizam um reconhecimento crescente de que a liderança econômica de longo prazo exigirá a construção de tecnologias globalmente ricas em IP, não apenas a adoção do consumidor em escala.
Com o apoio do governo crescendo para setores como semicondutores, mobilidade elétrica, IA e energia limpa, os empreendedores estão sendo incentivados a olhar além das avaliações de curto prazo e construir a longo prazo.