O PSOE pede a gestão pública de escolas municipais de viveiro em Salamanca

O Grupo Municipal Socialista da cidade de Salamanca sustenta que todas as escolas de propriedade municipal devem ser gerenciadas diretamente pelo consistório, deixando para trás o modelo terceirizado que ainda afeta três dos quatro centros. A iniciativa será apresentada na forma de moção no plenário da próxima sexta -feira, 9 de maio, apenas cinco meses antes do atual contrato de concessão com a empresa Eulen, cuja expiração está marcada para 31 de outubro de 2025.
A proposta surge, de acordo com o conselheiro socialista francês Fidel, porque “não há razão econômica, muito menos pedagógica, o que justifica que os centros localizados nos bairros de Garrido, o Zurguén e o rolo permanecem em mãos particulares quando o Conselho da Cidade já demonstrou a bordo que pode oferecer o serviço com os próprios recursos”. French lembra que o contrato assinado em novembro de 2023 implica uma despesa de pouco mais de um milhão de euros por ano 29.305,79 euros por mês por onze meses e absorve cerca de 80 % da partida municipal para o estágio educacional de 0 a 3 anos.
O prefeito socialista insiste que “incluindo a educação infantil, o primeiro ciclo de 0 a 3 e o segundo 3-6, dentro do sistema educacional é reconhecer a importância que esse estágio tem para o desenvolvimento de nossos filhos; é por isso que a administração deve ser pública e transparente».
Atualmente, a rede municipal oferece 25 salas de aula e 366 locais: 18 salas de aula e 276 locais dependem da concessão, enquanto a Escola de Pizarrals, gerenciada diretamente, tem 7 salas de aula e 90 assentos. Apesar dessa oferta, 57 lugares não foram abordados neste curso, 40 deles precisamente nos centros de gerenciamento indiretos, que, na opinião do PSOE “demonstram que o modelo privatizado ou cobre a demanda real ou aproveita os recursos disponíveis”.
Os socialistas também sublinham que o governo da Espanha alocou 670 milhões de euros desde 2021 para criar 65.000 novos lugares públicos no primeiro estágio educacional, financiando que “reforça a viabilidade econômica da gestão direta e elimina qualquer desculpa do orçamento”.
A moção que passará pelo governo municipal, do Partido Popular, para renunciar a um novo concurso. “Esperamos que o restante das formações apóie essa decisão e que as famílias de Salamanca contem em um futuro próximo com um serviço municipal reforçado e totalmente integrado”, conclui o francês.