‘Idiomas definem identidade’: viral x post dispensando Kannada, tâmil desencadeia tempestades de mídia social

Um post na plataforma de mídia social X (formalmente, Twitter) desencadeou uma reação feroz depois de descartar idiomas regionais indianos como Kannada e Tamil como “não vale a pena aprender”, provocando indignação, principalmente em cidades do sul como Bengaluru e Chennai.
O post agora viral argumentou que, enquanto aprendia japonês ou chinês era lógico ao se mudar para países como o Japão ou a China, não havia sentido em aprender Kannada ou Tamil ao se mudar para Bengaluru ou Chennai.
“Se eu me mudasse para o Japão, aprenderia japonês. Se me mudasse para a China, aprenderia chinês. Se me mudasse para Bangalore, prefiro falar inglês. Se me mudasse para Chennai, prefiro falar inglês”, dizia o post.
“Não faz sentido aprender idiomas de economias mais pobres e pior qualidade de vida”.
As observações atraíram críticas rápidas, com muitos usuários chamando -os de elitistas, ignorantes e desrespeitosos em relação às culturas regionais. Os moradores dos estados do sul destacaram a rica herança histórica, cultural e literária dessas línguas, várias das quais mantêm o status de linguagem clássica na Índia.
Em um post de acompanhamento, o usuário alegou que os debates regionais são “exagerados” e sugeriram que as principais empresas deveriam limitar investimentos em cidades como Bengaluru e Chennai para evitar o que descreveram como “assédio baseado em idiomas de migrantes”.
Essa sugestão inflamou ainda mais as reações, com os críticos acusando o usuário de buscar deslegitimizar o papel dos idiomas locais nas cidades e locais de trabalho indianos.
Desde então, as mídias sociais foram inundadas com respostas, variando de estudiosos destacando o significado global de Tamil e Kannada a profissionais de tecnologia em Bengaluru, que enfatizou que abraçar os idiomas locais promove a inclusão e não a divisão.
“Os idiomas não definem o status econômico – eles definem identidade, história e pertencimento”, escreveu um usuário.
Outro usuário postou: “Indian: dominamos sua língua para sobreviver; você zomba dos nossos para se sentir mais alto, mas seu mundo ainda tropeça em ‘Namaste’, enquanto o nosso sussurrou os Vedas às estrelas. Um homem rico que zomba da linguagem ainda é pobre em pensamento, mesmo que o ouro precisa de uma língua para ser elogiada.”
“Você fala como um rico globetrotter que viu tudo, mas você é apenas mais um turista de teclado sentado em um lugar onde o progresso real ainda nem sequer bateu. Flexionar o inglês como se fosse um passe VIP não o tornasse superior, apenas faz você parecer dolorosamente inseguro”, leu outro comentário.



