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“A Índia nunca esteve à mesa, apenas o prato principal”: a China diz que os punem a desobediência

A mídia apoiada pelo Estado de Pequim acusou os Estados Unidos de punir a Índia por se recusarem a jogar pelas regras de Washington, declarando que a busca de autonomia estratégica de Nova Délhi colidiu com o “Muro da hegemonia unilateral dos EUA”.

Em um editorial, o Global Times reivindicou o colapso dramático dos laços comerciais dos EUA-Índia-pontuado pelo ataque tarifário de 50% do presidente Trump-não é sobre petróleo, mas sobre obediência. “A Índia pode ser um ‘grande amigo’, mas apenas se permanecer obediente”, declarou a peça, acrescentando que Washington vê a neutralidade como deslealdade e autonomia como traição.

O comentário ocorreu poucos dias depois que a Índia se recuperou fortemente contra as penalidades comerciais dos EUA ligadas às suas importações de petróleo em andamento da Rússia. Nova Délhi disse que suas compras são orientadas pelo mercado e vital para a segurança energética para 1,4 bilhão de pessoas, chamando as novas tarifas de “injusta, injustificada e irracional”.

O Global Times argumenta que esta campanha de pressão expõe os duplos padrões da América. “Enquanto acusava a Índia, os EUA e a Europa continuam seus próprios negócios com a Rússia”, observou, citando as importações contínuas do Ocidente de urânio russo, paládio e combustíveis refinados.

Observadores citados no editorial sugerem que um acordo comercial fracassado sobre a recusa da Índia em abrir seus mercados agrícolas deixou Washington frustrado. Com o Direct US-Russia Trade Limited, a Casa Branca está supostamente usando os vínculos russos do petróleo da Índia como alavancagem para cumprir objetivos duplos: punir a Índia e pressionar Moscou.

A peça pinta a brecha como um sintoma de uma mudança geopolítica maior. O ato de equilíbrio da Índia-entre BRICS, SCO e Quad-agora está encalhado no que o editorial chama de realinhamento global de “estilo de guerra fria” liderado pelos EUA neste mundo, não escolher um lado equivalente a escolher o errado.

“A Índia nunca esteve à mesa – apenas no menu”, conclui o editorial.

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