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Os arqueólogos desenterram tumba de 5.000 anos que são crenças desafiadoras sobre a sociedade antiga

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Enterrado por cinco milênios e esquecido sob o que antes era um depósito costeiro, a tumba de uma mulher poderosa da antiga civilização caral do Peru acaba de ressurgir – e está reescrevendo o roteiro sobre quem mantinha status no amanhecer da civilização americana. Essa descoberta oferece uma nova visão de uma sociedade que pode ter valorizado muito mais do que a história do que a história deu crédito.

“Este é um enterro importante, porque possui elementos que correspondem a uma mulher de alto status”, disse o arqueólogo David Palomino à Reuters. A descoberta foi feita em Áspero, um local usado como depósito municipal a apenas 112 milhas ao norte de Lima, ao longo da costa do Pacífico. Um vídeo das descobertas da tumba e das mulheres foi compartilhado via @NTC’s Postagem do Instagram.

Longe de um enterro comum, a mulher – acreditou ter morrido entre 20 e 35 anos – foi envolvido com cuidados extraordinários, seu corpo ainda preservando vestígios de pele, cabelo e até unhas. Ela estava coberta de um manto tecido com penas azuis e marrons, possivelmente de arasas da Amazônia, e enterradas ao lado de cestas cheias de ofertas, vasos, cabaças e até um bico de um touco.

Palomino acredita que os detalhes da tumba apontam para mais do que apenas status individual – eles sugerem valores culturais mais amplos. “Não apenas os homens tinham uma associação importante nessa civilização”, disse ele, “mas isso também foi complementar com o das mulheres”.

A civilização caral, ativa por volta de 3000 aC, prosperou isoladamente ao mesmo tempo que as pirâmides egípcias estavam subindo e a Mesopotâmia estava inventando a escrita. Mas, diferentemente dos gigantes antigos, Caral se desenvolveu sem influência de outras partes do mundo. Isso torna essa descoberta ainda mais fascinante: sugere que os papéis de gênero podem ter sido mais equilibrados do que o assumido anteriormente em um dos primeiros experimentos urbanos da humanidade.

O site da tumba – uma vez um depósito esquecido – agora conta uma história muito mais antiga e rica. E é aquele que pode mudar a maneira como pensamos sobre poder, prestígio e o papel das mulheres no início da civilização. Os artefatos abaixo foram encontrados ao lado do local do enterro em Aspero e servem como prova física daquela cidade mais antiga das Américas era mais avançada do que alguns países nos dias modernos hoje.

View of an ancient artifact found in a recently discovered burial site at the Aspero archaeological complex, belonging to the Caral civilization, during a press presentation at the Ministry of Culture in Lima on April 24, 2025. (Photo by ERNESTO BENAVIDES / AFP) (Photo by ERNESTO BENAVIDES/AFP via Getty Images)<p><a href="https://www.gettyimages.com/detail/2211162313" rel="nofollow noopener" target="_blank" Data-Ylk ="slk:ERNESTO BENAVIDES/Getty Images;elm:context_link;itc:0;sec:content-canvas" class="link ">Ernesto Benavides/Getty Images</a></p><p>“Loading =” Lazy “Width =” 960 “Hight =” 640 “decoding =” ASYNC “Data-nimg =” 1 “class =” Rounded-lg “style =” cor: transparent ” src = “https://s.yimg.com/ny/api/res/1.2/h7fbmpkgafg_th_d39wbcg–/yxbwawq9aglnagxhbmrlcjt3ptk2 Mdtopty0ma-/https: //media.zenfs.com/en/men_s_journal_718/1e515a6795b8b1cd80fa3c3f3d3fac3c “/><button aria-label=
Vista de um artefato antigo encontrado em um local de enterro recentemente descoberto no Complexo Arqueológico de Aspero, pertencente à civilização caral, durante uma apresentação da imprensa no Ministério da Cultura em Lima em 24 de abril de 2025. (Foto de Ernesto Benavides / AFP) (Foto de Ernesto Benavides / Afp Via Getty Imagens)

Ernesto Benavides/Getty Images

View of an ancient artifact found in a recently discovered burial site at the Aspero archaeological complex, belonging to the Caral civilization, during a press presentation at the Ministry of Culture in Lima on April 24, 2025. (Photo by ERNESTO BENAVIDES / AFP) (Photo by ERNESTO BENAVIDES/AFP via Getty Images)<p><a href="https://www.gettyimages.com/detail/2211158915" rel="nofollow noopener" target="_blank" Data-Ylk ="slk:ERNESTO BENAVIDES/Getty Images;elm:context_link;itc:0;sec:content-canvas" class="link ">Ernesto Benavides/Getty Images</a></p><p>“Loading =” Lazy “Width =” 960 “Hight =” 640 “decoding =” ASYNC “Data-nimg =” 1 “class =” Rounded-lg “style =” cor: transparent ” src = “https://s.yimg.com/ny/api/res/1.2/fo0b9a0.wsfw_0xcu3t7jg–/yxbwawq9aglnagxhbmrlcjt3ptk2 Mdtopty0ma-/https: //media.zenfs.com/en/men_s_journal_718/75a1157f1bcd3e3f5f3966c062705b45 “/><button aria-label=
Vista de um artefato antigo encontrado em um local de enterro recentemente descoberto no Complexo Arqueológico de Aspero, pertencente à civilização caral, durante uma apresentação da imprensa no Ministério da Cultura em Lima em 24 de abril de 2025. (Foto de Ernesto Benavides / AFP) (Foto de Ernesto Benavides / Afp Via Getty Imagens)

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