Cultura

A publicação do Enviado Americano em Sykes -Picot acende o debate sobre a Síria e as notícias da região

Uma publicação sobre a plataforma “X” do Enviado Especial Americano para a Síria, Thomas Barak, provocou uma tempestade de controvérsia e interações, após suas nítidas críticas ao acordo Sykes -Picot Poderes coloniais europeus, considerando que eles são a razão por trás da divisão da região, incluindo Síria.

Barak enfatizou que “o tempo da intervenção ocidental acabou” e que o futuro será baseado em parcerias em vez de hegemonia.

A publicação colheu milhares de respostas, incluindo ativistas, jornalistas, intelectuais e políticos de várias direções, variando de boas -vindas e ceticismo e o aviso de “Poison in Honey”, de acordo com a expressão de muitos tweeters.

Alguns comentaristas receberam o que descreveram como “discurso de confissão sem precedentes” com o fim de uma era da história em que os mapas, as atribuições e as fronteiras estrangeiras foram impostas à região, o que levou à divisão da Síria e dos países vizinhos.

Muitos consideraram que o discurso atacou explicitamente o acordo de Sykes -Picot e revelou as ambições imperiais do Ocidente, enfatizando que a coisa mais importante que entrou era a promessa de não “não repetir os erros do passado”.

Por outro lado, outros apontaram que a mudança do equilíbrio de poder é do interesse do território sírio, e que os Estados Unidos estão ocupados com novos concorrentes, como a China, e abordando a crescente influência russa na região.

Ativistas e profissionais de mídia alertaram sobre a leitura superficial das palavras de Barak, considerando que seu discurso é “um carregador de rostos” e indica principalmente novas características do próximo papel americano na região, à luz do declínio na influência francesa e britânica e o surgimento de novos blocos diplomáticos.

Analistas e políticos viram que as críticas de Barak ao acordo de Sykes -Picot e sua conversa sobre o fim da intervenção ocidental podem ser uma tentativa de “semear cinzas nos olhos”, e talvez um prelúdio para mais projetos do que Sykes -Picot.

Eles citaram a repetição das promessas americanas nas últimas décadas e mencionaram o que o ex -enviado americano Robert Ford disse na Conferência do Cairo em 2011, quando ele prometeu não repetir os erros da história, mas ao mesmo tempo ele estava pagando os interesses de certas forças às despesas da oposição síria.

Os tweeters também alertaram sobre as intenções americanas em relação à Síria, considerando que falar sobre o futuro do país sem intervenções ocidentais esconde os perigos da merda na Síria dentro da estrutura dos acordos abramáticos.

Um dos relatos continuou a considerar as palavras de Barak “como um prelúdio para o Grande Israel”, à luz de uma conversa repetida com o primeiro -ministro israelense Benjamin Netanyahu sobre um “novo Oriente Médio” que engole as fronteiras de Sykes -Picot.

Vale ressaltar que a publicação de Barak ocorreu após sua reunião com o presidente sírio Ahmed Al -Sharaa em Türkiye, onde este elogiou seus procedimentos relacionados a combatentes e relações estrangeiras com Israel.

A Convenção de Sykes -Picot entre a França e a Grã -Bretanha assinou a divisão do legado do “Império Otomano” sobre terras árabes no Mediterrâneo Oriental em 1916. Os árabes não sabiam nada sobre o acordo até que o governo bolchevique na Rússia publicou seus textos no final de 2017.



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