Cultura

Memória dos livros.

À luz da Guerra da Rússia -Ucrainiana, uma cúpula americana -russa realizada entre os presidentes Putin e Trump para desenhar novas características do sistema internacional tenso desde o início da guerra em fevereiro de 2022. Deste ponto de vista que esclarecemos o livro “Russian -American Relations” do Dr. Nourhan Al -Sheikh, que não é satisfeito O tópico de tempo que liga o passado ao presente e revela ao leitor como os padrões são repetidos, mesmo que rostos e slogans mudem. O autor é baseado na convicção de que esse relacionamento, por mais tempo que testemunha, é governado por uma estrutura sólida de contradições estratégicas que a aproximam de um jogo de equilíbrio permanente, que nenhum partido pode alcançar uma vitória decisiva sobre a outra sem pagar um preço pesado.

Capa do livro

O “Sheikh” para em momentos, na época, se qualificando para fazer uma transformação real, mas terminou uma decepção ou um confronto franco. Entre esses momentos, a cooperação em segurança após os eventos de 11 de setembro de 2001, quando a Rússia abriu seu campo aéreo e informações de inteligência para apoiar as operações dos EUA no Afeganistão. Essa cooperação sugeriu que a guerra do terrorismo havia unido as duas fileiras contra um inimigo comum. No entanto, o autor afirma que esse espírito desapareceu rapidamente com o retorno de questões controversas à tona, especialmente com a invasão americana do Iraque em 2003, que Moscou se opôs fortemente a ele, e viu nela uma transgressão do direito internacional e uma dedicação ao domínio de um poste.

Depois vieram outras estações que confirmaram que as diferenças são mais profundas que as de qualquer crise comum. A OTAN se expandiu para o leste em direção às fronteiras da Rússia, que Moscou considerou uma ameaça direta, enquanto Washington lidou com as objeções da Rússia como uma tentativa de reviver sua antiga influência soviética. Aqui, o escritor destaca a importância do fator psicológico e histórico na tomada de decisão, a Rússia tem uma longa lembrança de invasão estrangeira, de Napoleão a Hitler, o que torna inacessível a idéia de forças hostis perto de suas fronteiras, como inaceitáveis, que essas forças estejam sob a bandeira de uma coalizão “defensiva” da NATA.

O “Sheikh” tem um amplo espaço para falar sobre os últimos anos, que testemunhou uma complexa interferência entre conflito e cooperação. Na Síria, por exemplo, os dois poderes se viram em ambos os lados do oposto político, mas tiveram que coordenar a coordenação de campo para evitar atrito militar direto. No arquivo nuclear do Irã, eles cooperaram na elaboração do acordo em 2015 e, em seguida, diferiram radicalmente depois que os Estados Unidos se retiraram em 2018. Esse tipo de interação, onde se encontra com uma meta específica em um momento e depois separa uma disputa mais profunda no próximo momento, o livro vê como uma expressão da natureza do próprio relacionamento: uma pergolia circunstancial. Em sua análise do período do governo Trump, o autor indica o grande paradoxo de que o presidente dos EUA, que foi admirado pessoalmente por Putin, não melhorou as relações. Pelo contrário, esse período testemunhou a imposição de mais sanções à Rússia, a expulsão dos diplomatas, uma escalada no discurso dentro do Congresso e na mídia americana sobre a “ameaça russa” e a suposta intervenção de Moscou nas eleições. Essa duplicação entre as declarações do presidente e as políticas profundas do Estado em Washington se destaca, pois o Sheik vê que o relacionamento com a Rússia não é apenas uma decisão pessoal, mas um arquivo governado por instituições e tendências estratégicas firmemente na política americana.

E quando a escritora se muda para a crise ucraniana, ela é única para ela como um momento de detecção, e até uma instituição para uma nova etapa de confronto. A Crimeia apoiou os separatistas no leste da Ucrânia e impondo sanções ocidentais a Moscou, todos restabeleceram o ambiente estratégico na Europa. O “Sheikh” acredita que essa crise fechou a porta para qualquer retorno à “lua de mel” política entre os dois partidos e introduziu relações em uma fase de conflito a longo prazo, não se espera que desapareça mesmo que os departamentos nos dois países mudem.

O livro deseja vincular esses desenvolvimentos à reestruturação do sistema internacional. A Rússia, como o autor explica, não está mais satisfeita com a reação, mas tornou -se um ator que procura reformar o equilíbrio de poderes globais em coordenação com outras forças como a China, diante do que considera uma tentativa americana de monopolizar a liderança global. Por outro lado, os Estados Unidos estão tentando conter essa ascensão russa, não apenas por meio de confronto direto, mas fortalecendo suas alianças na Ásia e na Europa e empregando ferramentas poderosas e econômicas para enfraquecer seus concorrentes. O método do livro está longe da narração seca, por isso fornece esses conflitos em uma estrutura mais próxima de uma história política prolongada, onde as cenas são repetidas, mesmo que os detalhes diferentes. Toda faixa é seguida por uma disputa, e toda disputa abre uma porta para barganha ou entendimento temporário, antes que o confronto seja renovado em outro quadrado. Essa repetição não é apresentada como um touro político, mas como um ritmo familiar de um relacionamento de competição estrutural. Na conclusão de sua apresentação, o leitor lembra que entender as relações russas -americanas não é um luxo acadêmico, mas a necessidade de entender as tendências do mundo nas próximas décadas. Esse relacionamento não apenas determina o destino dos dois países, mas também afeta energia, segurança, economia e alianças em quase todos os continentes. Ele confirma que a “paz fria” que existe hoje não é um estágio temporário, tanto quanto é uma estrutura de longo prazo, com a qual o mundo coexistirá com ele até que o equilíbrio do poder mude ou impõe uma grande crise de reformular as regras novamente.

Com essa perspectiva, o livro se torna mais do que uma mera documentação da história política contemporânea, mas uma ferramenta para entender o futuro e uma mensagem de que grandes conflitos podem se acalmar, mas realmente raramente termina.






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