Lecanemab finalmente chega aos hospitais da Europa. Pelo menos em teoria. A Comissão Neuropea hoje deu a aprovação ao uso hospitalar do … Primeiro medicamento contra Alzheimer, que permite diminuir 27% e por vários meses o progresso da doença. A aprovação abre as portas para os diferentes países da União pode, por sua vez, autorizar seu uso em seu escopo territorial correspondente, uma vez que a droga atinge os pacientes de uma vez por todas.
A Comissão disseminou uma declaração na qual é detalhada que a autorização concedida é limitada ao “tratamento de comprometimento cognitivo leve nos estágios iniciais da patologia e sob condições estritas”. O produto, como lembrado na nota, é destinado a pacientes “com uma ou nenhuma cópia do gene apoE4 e as placas amilóides beta no cérebro”, que está naqueles que viram sua utilidade.
Suspeita inicial
A eficácia do produto é, no momento, mas é algo que sempre acontece com todos os novos medicamentos, pois eles se lembraram de organizações profissionais como a Sociedade de Neurologia Espanhola (Sen). Inicialmente, seu uso é frequentemente circunscrito a casos muito específicos e, como há novas evidências científicas, a utilidade é estendida, enquanto novas gerações do medicamento melhoram sua apresentação, potencialidade e forma de dispensação, geralmente mais simples.
A aprovação dada pela Comissão Europeia chega cinco meses depois que a Agência Comunitária da Medicação (EMA) finalmente apoiou sua aprovação, contra seus critérios originais. As autoridades comunitárias de saúde foram transferidas após avaliar o aparecimento de efeitos colaterais em um certo grupo de pacientes e sabendo que os ensaios que permitiram sua aprovação nos EUA, Reino Unido, Japão, China, Israel e Emirados Árabe duraram apenas 18 meses.
A burocracia continua
Drogas, no momento são injetáveis e ineficazes para 15% dos afetados. Todas essas razões levaram a EMA e a Comissão a promover seu uso condicionado, como foi feito no Reino Unido, à droga prescrita e supervisionada por médicos especializados. As associações profissionais e de pacientes já esperam impacientemente pela chegada do medicamento, que eles reivindicam há mais de um ano. Países, como EUA, Reino Unido, Japão e China, já oferecem a seus pacientes um segundo medicamento, que permite uma terapia, embora incipiente, mais personalizada. Os medos originais, no entanto, acabaram se tornando uma fonte de esperança.
A bola está agora no telhado dos sistemas de saúde pública dos diferentes governos da União, que devem ser os que financiam o medicamento. O preço que eles pagam dependerá dos acordos que cada um deles atinge o laboratório do fabricante. No caso da Espanha, o processo será, como sempre, um pouco mais complicado. O governo central direcionará as negociações com a indústria farmacêutica, mas a decisão final corresponderá às autoridades regionais de saúde, que devem assumir gastos em seus orçamentos de saúde.