De pintar grafite para fotografar bases militares: como elas recrutarão um espião de Israel

PorEuronews
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Beilin foi preso em 22 de junho, no mesmo dia que dois outros homens para posições semelhantes. Sua prisão ocorre no contexto de uma onda de pesquisa sobre Casos de espionagem ligados ao Irãque aumentou 400% em apenas um ano, de acordo com um relatório de janeiro de 2024 da agência de segurança interna israelense Shin Bet.
Segundo as autoridades israelenses, o Irã se comunicou diretamente com o beilin através por telegrama e ofereceram tarefas em troca de criptomoedas entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025.
De acordo com o ‘Jerusalém Post’, Beilin começou a escrever grafites dentro de Israel, alguns criticando o primeiro -ministro Benjamin Netanyahu e outros apoiando o líder supremo do Irã, Ali Jameneiem troca de entre 70 e 100 shekels por frase.
Em uma ocasião, o cliente pediu que ele comprasse duas câmeras de vigilância e as instalasse em lugares específicos e depois enviasse gravações para avaliar sua qualidade para 150 novos shekels israelenses (NIS). Nos dias 25 e 26 de novembro, ele perguntou sobre o Compra de um drone para uma missão específica e enviou uma foto do mesmomas não completou o processo.
Em uma missão excelente, Beilin Ele usava um uniforme militar israelense e foi fotografado queimando o uniformeAcompanhando a foto com a mensagem: “Essas roupas já foram sagradas, hoje é apenas um brinquedo para os políticos”, então Ele recebeu 1.000 nis.
Diretivas de inteligência
Com o tempo, o agente iraniano passou de tarefas simbólicas para solicitações mais sérias. Na fase final, depois que Beilin recuou quando se trata de cumprir ordens, o agente pediu que ele incendiou carros e recipientes de lixo, do que Documentar locais militares e estratégicosE até tente aprender a fabricar explosivos e instalar câmeras de vigilância oculta.
Em 11 de fevereiro, Beilin se gravou Esconder um cartão SIM que havia comprado especificamente para uma das missões. No total, ganhou US $ 8.974 em criptomoedas.
O Ministério Público de Israel, que solicitou uma extensão de sua prisão até a conclusão do procedimento judicial, apresentado Testes que incluíam telefones celulares e câmeras ocultas encontradas em casabem como relatos de plataformas digitais que mostraram que ele havia recebido o dinheiro.
Embora a princípio Beilin tentasse negar as acusações, mais tarde admitiu que estava plenamente ciente do que ele fezinsistindo que “eu não queria prejudicar o estado”, sem dar uma “explicação lógica” ao seu comportamento, de acordo com a acusação.
Uma estratégia de recrutamento sistemática
As revelações deste caso parecem fazer parte de uma estratégia mais ampla do Irã para recrutar cidadãos israelenses na internet. De acordo com o ‘Jerusalém Post’, a inteligência iraniana usa o que é conhecido como “phishing” WhatsappAssim, FacebookAssim, TwitterAssim, LinkedInAssim, Telegrama e Instagram.
Este tipo de recrutamento Não requer células para dormir ou operações complexas, mas está comprometido com um segmento de israelenses com dificuldades econômicas ou patriotismo ruim. Eles são oferecidos recompensas econômicas para tarefas aparentemente simples -A pintar graffiti ou coletar informações- sem revelá-las para o início que essas tarefas estão vinculadas ao Irã.