O Hospital Salamanca se forma em uma técnica cirúrgica para o tratamento da coledocolitíase

Salamanca sedia até hoje, 16 de maio, a quinta edição do último curso, um evento formativo para cirurgiões destinados a ensinar sobre uma técnica pioneira internacionalmente que aborda de maneira ideal a chloedocolitíase, causada por cálculos nos dutos bile.
Essa técnica laparoscópica inovadora implica a extração da vesícula biliar, juntamente com a exploração e eliminação dos cálculos do ducto biliar, uma vez resolvendo o problema que o paciente apresenta, reduzindo a permanência hospitalar e os custos da patologia.
A unidade HBP e o transplante de pâncreas do complexo de assistência universitária de Salamanca organizam a quinta edição deste curso, que é celebrada pessoalmente nas instalações da causa e na faculdade de medicina da cidade.
O último curso visa disseminar essa técnica para outros hospitais, por meio de sessões teóricas responsáveis por especialistas internacionais; com duas intervenções vidas com interação entre a sala de operações e a sala de reuniões; e uma prática experimental no modelo para (artéria renal aorto porcina) e no modelo de face (artéria aorto de vaca) na simulação de litíase biliar complicada, experimentalmente.
Os participantes do curso têm a oportunidade de participar de explicações teóricas e sessões de cirurgia ao vivo, além de acessar um posto de simulação no workshop de exploração laparoscópico. Os dias são organizados pelo Chefe do Serviço de Cirurgia Geral da Causa, Francisco Blanco Antona.
Conforme relatado pelo hospital, a exploração laparoscópica do ducto biliar é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite ao cirurgião visualizar diretamente e tratar em um único tempo cirúrgico a obstrução do duto biliar, o duto que transporta a bile do fígado e da vesícula biliar para o intestino. É feito com a ajuda de uma câmara específica e instrumentos introduzidos através de pequenas incisões no abdômen, sem abrir completamente a cavidade abdominal.
Este procedimento é realizado simultaneamente com a colecistictomia laparoscópica (remoção da vesícula biliar) quando há suspeita de que existem cálculos (pedras) nos dutos biliares, que obstruem a drenagem normal da bile, causando dor abdominal e infecção.
O procedimento é realizado pela introdução de uma câmara laparoscópica que permite ao cirurgião ver o interior do abdômen nas telas, introduzindo os instrumentos de trabalho através de cinco pequenas incisões no abdômen. Depois que a vesícula biliar é removida, os biles são acessados com um pequeno endoscópio de 2,5 milímetros para pesquisar e extrair ou eliminar os possíveis cálculos que obstruem a saída normal da bílis para o intestino.