Lula do Brasil desafiado pela 1ª rejeição de decretos no Congresso em décadas

SAO PAULO (AP) – O Congresso do Brasil na quarta -feira anulou um decreto presidencial pela primeira vez em décadas, rejeitando um movimento pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva Para aumentar o imposto sobre transações financeiras e o suporte de sinalização de sinalização para sua administração esquerda do centro.
Os aliados de Lula tiveram apenas 98 votos contra 383 na câmara baixa para manter o aumento de impostos em algumas transações, incluindo cartões de câmbio e crédito. Duas horas depois, os senadores também derrotaram o decreto.
Foi a primeira vez que os legisladores derrubaram um decreto presidencial no Brasil desde 1992, em uma repreensão de Lula um ano antes da próxima campanha eleitoral presidencial do país.
A rejeição veio apesar dos membros do governo de Lula dizer que o conteúdo do decreto havia sido negociado com líderes legislativos, incluindo o presidente Hugo Motta e o senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado.
Motta, visto como moderado, disse que o voto “fala por si” e que “cada ramo do poder precisa entender os limites do outro. Isso é democracia”. Ele não elaborou.
Thomas Traumann, consultor político independente e ex -ministro brasileiro, disse que a decisão dos legisladores indica que Lula “não tem uma maioria estável no Congresso”. Ele chamou de derrota histórica para o presidente cerca de um ano antes do início da trilha da campanha.
“Se esse fosse um sistema parlamentar, teria sido o fim deste governo”, disse Traumann.
O presidente anterior a ter um decreto no Congresso foi Fernando Collor há mais de 32 anos, apenas algumas semanas antes de ser impeachment e removido do cargo. Seu decreto na época era sobre títulos emitidos pelo governo.
Desde a presidência de Michel Temer entre 2016 e 2018, o Congresso do Brasil tem controle sobre grande parte do orçamento do país, mas o presidente pode aumentar alguns impostos por decreto.
O ministro das Finanças, Fernando Haddad, disse na quinta -feira que o governo brasileiro está considerando três alternativas para lidar com a decisão do Congresso – levá -lo à Suprema Corte, buscar novas fontes de renda ou reduzir o orçamento do país.
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