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Quantas vezes você tem que tomar protetor solar: isso diz ciência

A pele é nosso escudo natural. Ele nos protege de agentes externos, regula a temperatura corporal e participa da produção de vitamina D. Apesar disso, seus cuidados – especialmente em frente à exposição ao sol – permanecem cercados por mitos, dúvidas e confusão. Devemos proteger todos os dias? Mesmo com nuvens ou dentro de casa? A síntese do bloqueio da vitamina D? E o que acontece se eu tomar medicamentos? Vamos ver o que a ciência diz sobre isso.

1. Devemos usar a fotoproteção todos os dias?

Sim, mesmo se não formos à praia ou à piscina! A radiação solar está presente ao longo do ano, mesmo no inverno ou quando o céu está nublado. Não apenas o sol que vemos importa, mas também o que não vemos.

A chave está no Índice Ultravioleta (UVI)que mede a intensidade da radiação solar. Se o UVI for 3 ou superior, já é recomendável usar a fotoproteção, especialmente nas áreas expostas. Em muitas cidades na Espanha, por exemplo, o UVI excede esse valor por várias horas por dia, também na primavera ou em dias nublados.

O sem proteção exposição cumulativa Acelera o envelhecimento da pele, favorece a aparência de manchas e aumenta o risco de câncer de pele. A aplicação diariamente de fotoprotetor em áreas expostas (face, pescoço, costas das mãos) é uma medida simples, eficaz e endossada pela ciência para evitar esses danos.

2. Com que frequência e que quantidade de protetor solar você tem que usar?

De acordo com o Estudos que avaliam a eficácia do protetor solarPara que um produto com fator de proteção solar (FPS) 50 funcione como promete, devemos aplicar 2 miligramas para cada cm² de pele. Traduzido em algo mais prático: ou seja, cerca de 30 a 35 mililitros (ml) por aplicação em um adulto, o que significa que um barco de 250 ml dificilmente duraria 2 ou 3 dias se o usássemos estritamente.

Mas sejamos realistas: no dia a dia, quase ninguém coloca tanta quantidade ou essa frequência, o que reduz consideravelmente a proteção. Portanto, é muito importante reaplicar o fotoprotetor a cada 2 horas, fazê -lo ao suar ou tomar banho, usar SPF 50 e complementar a fotoproteção tópica com outras medidas.

3. E se estiver nublado ou estiver em casa?

Você também tem que se proteger! Embora as nuvens bloqueam a parte da radiação solar, deixe entre 30 % e 80 % de Raios ultravioletaEntão o risco de pele persiste. Acima de tudo, são perigosos Raios UVA: Responsável pelo envelhecimento prematuro, atravessam facilmente as nuvens e também o vidro da janela, o que implica que passamos muitas horas expostas sem perceber (no escritório, no carro ou em casa).

Por outro lado, a luz azul emitida por dispositivos digitais – como telefones celulares, tablets e telas de LED – e seu papel no Downt Photo ganhou um interesse crescente. Embora mais estudos clínicos ainda sejam necessários para entender seu impacto exato na pele saudável e estabelecer estratégias ideais de fotoproteção, Estudos pré -clínicos Eles sugerem que isso poderia agravar as condições da pele, como melasma, hiperpigmentação pós -inflamatória e certa dermatose. Portanto, a precaução é recomendada em pele sensível ou com alterações pigmentares e considere a ampla proteção do espectro em caso de exposições prolongadas ao azul no interior.

4. De que idade pode ser usada?

De seis meses de vida. Antes dessa idade, a exposição direta ao sol não é recomendada e a proteção física deve ser priorizada: roupas, guarda -chuva e sombra. A partir de meio ano, os fotoprotetores pediátricos específicos já podem ser aplicados aos fotoprotetores pediátricos específicos do bebê, formulados com filtros físicos (minerais) e sem ingredientes irritantes.

5. Existe a “tela total” do fotoprotetor?

Não. O conceito de “tela total” é um mito. Sem filtro solar bloqueia 100 % da radiação. No entanto, se aplicá -lo bem e combiná -lo com outras medidas, podemos proteger nossa pele com muita eficácia. Portanto, o ideal é sempre usá -lo com estas ações:

  • Evite o sol nas horas centrais do dia (entre 12 e 16).

  • Use boné, chapéu, óculos de sol e roupas que cobrem bem a pele exposta.

  • Encontre a sombra sempre que possível.

  • Hidratar e complementar nossa dieta com alimentos antioxidantes.

  • Considere a fotoproteção oral (suplementos nutricionais) como um complemento, para alcançar as áreas em que a proteção tópica não é suficiente.

6. Como escolher um bom fotoprotetor?

É importante considerar diferentes aspectos, olhando para isso:

  1. Tenha o FPS 50 e a proteção da uva (verifique para indicá -lo com seus logotipos).

  2. Eles também protegem visíveis e infravermelhos (especialmente em peles com melasma ou rosácea).

  3. Contêm antioxidantes.

  4. E muito importante: gostamos da sua textura. Só então o aplicamos bem e regularmente.

7. Os fotoprotetores solares bloqueiam a vitamina D?

Não. Embora eles filtrem parte do Radiação UVB -O que é responsável por ativar a síntese de vitamina d Na pele – eles não a eliminam completamente ou impedem sua produção. Na prática, é suficiente com alguns minutos de exposição ao sol indireta por dia, em pequenas áreas como mãos ou antebraços, atender às necessidades diárias de vitamina D (o tempo exato depende do fototipo e de intensidade solar). Isso é especialmente fácil em climas ensolarados, como o espanhol.

E se houver déficit, a solução não é se expor sem proteção, mas combinar uma exposição saudável com dieta ou suplementos adequados, sempre sob aconselhamento médico. A queima nunca é a maneira de ter mais vitamina D.

8. Devo colocar o creme se tiver pele marrom ou não que eu queirei?

Ter um fototipo alto não significa ser invulnerável ao sol. As peles mais escuras têm maior proteção natural contra a radiação ultravioleta, mas também podem sofrer danos no sol acumulados, envelhecimento prematuro e câncer de pele, que geralmente é diagnosticado posteriormente e com um pior prognóstico. Portanto, também é essencial monitorar esse tipo de pele regularmente, aplicando o ABCDE REGLA Para detectar possíveis sinais de alarme e diante de qualquer mudança, consulte o especialista.

Em suma, a prevenção e o auto -exame são igualmente importantes em todos os tons de pele.

9. E se eu estiver tomando medicamentos?

Alguns medicamentos podem fazer com que a pele reaja mais intensidade à radiação solar. É o que é conhecido como Fotossensibilidadee pode causar manchas, erupções cutâneas ou até queimaduras graves após a exposição ao sol que, em outras circunstâncias, seriam bem toleradas.

Entre os medicamentos mais comuns que podem causar esse efeito estão certos antibióticos, anti -inflamatórios (ibuprofeno, naproxeno), diuréticos, retinóides e outros tratamentos de acne. Se você estiver em tratamento, consulte seu farmacêutico para adaptar sua exposição ao sol e priorizar o uso de fotoprotetores com filtros físicos (mais recomendados nesses casos). É essencial evitar o sol direto, cobrir com roupas adequadas e reaplicar o protetor com frequência para minimizar os riscos.

De qualquer forma, a proteção do sol não consiste apenas de colocar creme: a fotoproteção inteligente combina vários pilares. Isso implica evitar a exposição nas mais altas horas de radiação (entre 12 e 16:00), vestindo roupas de tecido Tappo, bonés largos e óculos de sol homologados, mantendo uma dieta rica em antioxidantes e recorrendo a acessórios como fotoproteção oral, quando necessário.

Ter um relacionamento saudável com o sol não significa fugir dele, mas aprender a apreciá -lo com responsabilidade. Adotar um estilo de vida soluávelIsso combina educação, senso comum e hábitos sustentáveis ​​da exposição ao sol, é a melhor maneira de cuidar da nossa pele … hoje já a longo prazo.

Azahara Rodríguez LunaProfessor de farmacologia e pesquisador em fotobiologia, Universidade Loyola Andalucía

Este artigo foi publicado originalmente em A conversa. Leia o original.

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