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O Tribunal Top autoriza as deportações de migrantes da Alemanha para a Grécia

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O Tribunal Administrativo Federal da Alemanha, na cidade de Leipzig, decidiu na quarta-feira que migrantes solteiros, saudáveis ​​e saudáveis ​​podem ser deportados para a Grécia, apesar das deficiências no sistema de recepção do país.

O Tribunal considerou que esses indivíduos não correm risco de extrema dificuldade e, portanto, rejeitaram os apelos de dois homens: um cidadão somali e outro homem nascido no norte de Gaza cuja nacionalidade permanece incerta.

Os demandantes receberam proteção na Grécia

Os dois homens fugiram de seus países de origem em 2017 e 2018, viajando pela Turquia antes de chegar à Grécia. Lá, ambos receberam status de proteção internacional e emitiram licenças de residência temporária.

Mais tarde, eles se mudaram para a Alemanha e apresentaram novos pedidos de asilo, que as autoridades consideradas como inadmissíveis e ordens de deportação à Grécia se seguiram.

Seus desafios legais foram rejeitados pelos tribunais inferiores, que não encontraram risco substancial de tratamento desumano ou degradante ao retornar à Grécia.

Deportações para a Grécia têm sido controversas

A decisão contrasta com as decisões de outros tribunais que adotaram uma visão mais crítica das condições para os migrantes na Grécia.

Devido a essas preocupações, as deportações para a Grécia da Alemanha pararam em grande parte nos últimos anos.

Grupos de defesa alemães como o Pro Asyl continuam a argumentar que os migrantes enfrentam severas dificuldades, citando barreiras sistêmicas ao acesso a serviços básicos.

‘Pão, cama e sabão’ é o padrão

Os juízes federais confirmaram a avaliação do tribunal inferior. A referência era se os migrantes na Grécia tinham ‘pão, cama e sabão’ à sua disposição, disse o juiz Robert Keller.

Ele acrescentou: “Isso não é muito – sabemos disso. É um padrão difícil”.

No entanto, o Tribunal concluiu que a Grécia não viola a Carta da UE dos direitos fundamentais em seu tratamento de requerentes de asilo.

Ao reconhecer obstáculos burocráticos, o tribunal argumentou que a acomodação está disponível e que o acesso a alimentos e emprego – seja por cozinhas de sopa ou trabalho informal – permanece possível.

Grupo de direitos critica a decisão

Pro Asyl condenou a decisão como destacada da realidade. “Temos uma avaliação muito diferente da situação”, disse o consultor Andreas Meyerhöfer.

“Sabemos que as pessoas correm o risco de cair em miséria”.

Ele alertou que as deportações renovadas poderiam piorar ainda mais a situação já terrível para os migrantes na Grécia.

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