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Explosão maciça no porto de Rajaei, no Irã

Uma explosão maciça rasgou o porto de Shahid Rajaei, perto de Bandar Abbas, em 26 de abril, enviando ondas de choque no sul do Irã e ferindo pelo menos 516 pessoas. Os visuais compartilhados nas mídias sociais mostraram uma fumaça preta espessa se elevou no céu enquanto o vidro quebrou quilômetros de distância do local da explosão, paralisando um dos centros de remessa mais movimentados da República Islâmica.

Os vídeos de mídia social capturaram cenas de caos, com plumas de fumaça negra subindo sobre o porto e danos generalizados a edifícios próximos. Alguns clipes mostraram vidro explodido de estruturas quilômetros do epicentro da explosão.

Horas após a explosão, as autoridades ainda não confirmaram a causa. No entanto, vídeos da cena indicaram que o material inflamado era altamente combustível.

A TV estatal iraniana esclareceu que a explosão não se originou da infraestrutura energética, nem essa infraestrutura foi danificada na explosão.

Mehrdad Hasanzadeh, um funcionário da gestão provincial de desastres, disse à TV estatal iraniana que os socorristas ainda estavam trabalhando para alcançar a área afetada, enquanto outros se concentraram em evacuar o site. Hasanzadeh afirmou que a explosão surgiu de recipientes na porta, mas não forneceu mais detalhes.

Há também relatos de um colapso do edifício ligado à explosão.

O porto de Shahid Rajaei, localizado a aproximadamente 1.050 quilômetros a sudeste de Teerã, é um portal marítimo crítico no Estreito de Hormuz, através do qual quase 20 % do suprimento de petróleo do mundo passa.

O incidente se desenrolou quando as autoridades iranianas e americanas realizaram uma terceira rodada de negociações de programa nuclear em Omã, acrescentando uma camada de tensão a um momento geopolítico já sensível.

A explosão fez comparações com a devastadora explosão de 4 de agosto de 2020 no porto de Beirute no Líbano, uma das maiores explosões não nucleares da história. Esse desastre, desencadeado por um incêndio em um armazém contendo fertilizante de nitrato de amônio armazenado incorretamente, matou mais de 220 pessoas e feriu pelo menos 6.500 outros, deixando grande parte de Beirute em ruínas.

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