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Meus pais me deram um brasileiro chamado, mas americanizado a ortografia

Meus pais soletraram meu primeiro nome o mais foneticamente possível, mas pronunciando -o ainda parece causar problemas na maioria das pessoas. O Pronúncias incorretas mais comuns são quando as pessoas adicionam sílabas e cartas extras ao meu nome, então Sheeka se torna Sheneka, Shereka ou Shakeeya.

Faço o meu melhor para deixá-lo rolar de costas, corrigindo repetidamente a maneira como pretende soar: Shee-kuh. Eu amo meu nome, mesmo que seja sempre mal pronunciado. Isso porque eu conheço a origem do meu nome e que isso me levaria a uma aventura a outra parte do mundo.

Quando minha mãe estava grávida de mim, meus pais assistiram a um filme estrangeiro em seu pequeno cinema independente em Tucson, Arizona. O filme, originalmente do Brasil, era um drama cômico histórico chamado Xica da Silva. Meus pais amavam tanto o retrato de Zezé Motta do personagem principal que decidiram que me dariam o nome de seu personagem.

Meus pais Americanizado a ortografia Para ajudar as pessoas a pronunciar corretamente – se elas soubessem naquela época que seria inútil!

Pesquisando meu nome trouxe revelações selvagens

Quando adulto, fiquei mais curioso sobre a origem do meu nome. Ao pesquisar o filme, aprendi que uma Telenovela popular com o mesmo nome havia sido feita nos anos 90 e sindicalizada na América Latina. Então, aprendi que a filmografia de Xica da Silva foi inspirada por uma mulher de verdade chamada Chica (mesma pronúncia) que morava no Brasil do século XVIII.

Isso me enviou mais fundo na toca do coelho. De acordo com sua biografia, a Chica da Silva original nasceu escravizada no início do século XVIII em Milho Verde, Brasil. Quando jovem, um empreiteiro de diamante português a comprou e depois a manifestou em questão de semanas ou meses, o que era altamente incomum para os tempos coloniais brasileiros. Chica da Silva passou a ter vários filhos com o empreiteiro de diamantes. Chica acessou o poder, a riqueza e a alta sociedade pelo resto de sua vida através de sua conexão com seu manumissor.

Quando descobri que sua casa no século XVIII em Diamantina, Brasil, havia sido transformada em um museu interpretando sua vida, eu sabia que precisava vê-lo pessoalmente.

Visitando a casa do meu homônimo

Foi uma jornada apenas para chegar à Chica da Silva’s Cidade natal de Diamantina, Brasil. Voei de Atlanta para Belo Horizonte, Brasil, e depois dirigi um carro alugado por quatro horas pelas montanhas Chapada Diamantina. A viagem levou meu filho e eu através de algumas paisagens magníficas das montanhas, mas quando chegamos a Diamantina, eu estava exausto de dirigir um carro manual em um país estrangeiro por horas.

O Museu de Chica deveria fechar para o fim de semana em uma hora e, como estaríamos apenas em Diamantina por alguns dias, essa era a minha única oportunidade de ir antes de fechar. Percorremos a rua pavimentada de pedra até a entrada do museu. Reuni a equipe e disse a todos que ouviriam que recebi o nome da mulher que morava na casa há quase 300 anos.

Eu conheci um homem chamado John Lennon

Depois de caminhar pelo primeiro e segundo andar do museu, dedicando meu tempo para estudar exposições na história da mineração de diamantes da cidade e o impacto folclórico de Chica Da Silva no Brasil, fui para o pátio dos fundos. Fiquei muito feliz por ter chegado à casa do meu homônimo. Foi quando conheci um jardineiro de funcionários que se ofereceu para me mostrar algo fora da turnê típica: o jardim de Chica Da Silva.

Meu filho e eu o seguimos ao longo de um caminho de pedra, parando para experimentar uma folha laranja, folha de hortelã e cana -de -açúcar cortada fresca do caule. Como um amante de plantas ávidasEsse passeio espontâneo do jardim parecia um sonho, como se meu homônimo estivesse pessoalmente me recompensando por fazer a jornada em homenagem a ela.

O jardineiro me disse que seu nome é John Lennon – sua mãe era uma grande fã dos Beatles. Minha mandíbula caiu em choque. Aqui estava eu, a quatro mil quilômetros de casa, para aprender sobre a mulher brasileira a quem sou nomeado, e a pessoa que me mostra ao redor também recebeu o nome de uma luminária internacional, de fato, um dos músicos britânicos mais famosos da história.

Enquanto eu estava no jardim de Chica, incrédulo da minha boa sorte, não pude deixar de desejar o mesmo destino para o meu novo amigo. Felizmente, um dia, o brasileiro John Lennon poderá visitar o Liverpool e caminhar nos passos do artista que inspirou seu nome. Sei por experiência própria que será uma jornada de mudança de vida.

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